Privatizar não é a única forma de desestatizar, segundo BNDES

Já faz algum tempo que o BNDES contratou o consórcio Postar com o intuito de realizar as análises e estudos pertinentes sobre a privatização dos serviços postais, e recentemente o banco comunicou que ainda não foi decidido se a recomendação será pela venda total ou pela transferência à iniciativa privada.

BNDES

Segundo o BNDES, a equipe ainda está na etapa inicial (análises técnicas) e foi afirmado que "ainda não há garantia de que os Correios serão privatizados", pois, de acordo com o BNDES, ainda falta encontrar uma alternativa viável para o modelo atual do setor postal. Além disso, foi mencionado que existem outras formas de desestatização além da privatização e outras modalidades além da venda integral.

Greve dos Correios

É importante lembrar que em setembro deste ano ocorreu o término de uma greve dos Correios, que chegou ao fim após uma decisão judicial. Desde então, segundo os funcionários da empresa, a principal preocupação tornou-se a oposição à privatização.

O cronograma de privatização segue sem definição, conforme informado pelo BNDES, os estudos estão em fase inicial, com previsão de conclusão até dezembro de 2020. Também se sabe que existem mais duas etapas que compõem a primeira fase (estudos para modernização).

Estudos

Como mencionado anteriormente, esses estudos estão sendo conduzidos em colaboração com um consórcio, contratado em agosto de 2020 por R$ 7,89 milhões, composto por algumas das principais empresas de consultoria do Brasil, incluindo: Accenture, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados.

Por fim, o BNDES afirmou que está utilizando o modelo operacional de outros países (EUA, França, Alemanha, Japão, Uruguai e Canadá) para encontrar a melhor solução para o setor postal do Brasil. O país é considerado continental, o que torna crucial realizar os estudos da maneira mais abrangente possível, com o objetivo de estabelecer parcerias que contribuam com investimentos para o setor.

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